O Caso Lins , Um Caso Fantático.

Na madrugada de 25 de agosto de 1968 ocorreu um fato do sanatório Serafim Ferreira, em Lins (SP), que pelo seu aspecto abalou a opinião pública amplamente divulgado por jornais e revistas do país. Quatro meses após a ocorrência, a SBEDV entrevistou a principal protagonista do caso, D. Maria José Cintra, em sua residência na localidade de Caiçara, que fica a 45 minutos a pé do sanatório.
Segundo seu depoimento, por volta das 5 horas da manhã do dia 25 ela levantou-se, e fazia sua oração diária quando ouviu ruídos estranhos parecidos com "estalinho" no lado de fora, no pátio do sanatório. Ela abriu a janela pensando tratar-se de um carro mas ao invés disso viu um vulto de uma mulher em frente à porta do sanatório.


D. Maria disse para ela esperar que já abriria a porta. ela vestiu seu jaleco e desceu as escadas em direção à porta. Como de praxe ela perguntou se era internamento. A estranha mulher respondeu em um idioma desconhecido e lhe apresentou um frasco, de uns 20 cm de comprimento. D. Maria pensou que a visitante queria água e levou-a até o bebedouro automático em outro hall de entrada. Enquanto enchia o frasco ela reparou nas características do frasco. Ele parecia muito bem feito e tinha uma certa beleza. Após isso a visitante estendeu um canequinha para recolher mais água.


Enquanto a visitante bebia D. Maria Cintra falava que a água dali era boa sem receber qualquer comunicação em resposta. A seguir a visitante dirigiu um olhar de interesse em dois automóveis estacionados do lado de fora que estavam visíveis através dos vidros da porta. Percebendo o olhar de questionamento a testemunha explicou que um dos automóveis era do médico de plantão e o outro era do administrador.
Após isso as duas voltaram pelo mesmo corredor. Ao chegar no pátio ela entregou o frasco à visitante que segurou uma das mãos da atendente e com a outra deu tapinhas amistosos nas costas de D. Maria ao mesmo tempo em que pronunciava as palavras "embarúra, embaúra, embaúra".
Quando a visitante saiu D. Maria estava começando fechar a porta mas parou ao perceber que a visitante, ao invés de seguir para a saída, foi em direção à canteiros em sentido oposto à saída. Esse caminho a levaria até muros altos do pátio. Nesse momento acendeu-se uma luz difusa sobre a região dos canteiros. D. Maria percebeu logo que se tratava de um objeto em formato de pêra flutuando a quase um metro do chão.

Em uma das vigias do objeto D. Maria viu mãos acionando dispositivos em um painel. Quando a visitante chegou no objeto este decolou emitindo os mesmos ruidos de estalinho ouvidos por D. Maria antes do episódio.
Muito assustada D. Maria fechou a porta. Devido ao susto ela teve micção involuntária e sudorese. Suas vestes ficaram muito encharcadas. Assim que o administrador do sanatório acordou ela relatou-se o episódio. Este não acreditou no relato e sentiu-se ofendida com a reação do administrador e sua esposa.
D. Maria levou-os até o local onde o objeto descera e constataram perplexos marcas de sapato dentro do sanatório (tanto de D. Maria quanto da visitante). No lado de fora, sobre o gramado, havia uma depressão circular com grama chamuscada, de aproximadamente 2 metros de diâmetro por 15 de profundidade.

D. Maria descreveu a mulher como aparentemente normal, com 1,60 de altura, pele clara, vestindo capa cor azul clara, brilhante, sobre um vestido de gola alta e mangas compridas. Trazia uma espécie de touca na cabeça com tecido semelhante ao da capa.
O caso foi investigado pelo SIOANI, na época um órgão da FAB destinado a pesquisa ufológica.

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