Caso Villas
Boas, o homem que fez amor com uma Alienígena.
Na madrugada de 16 de outubro de 1957, Antônio arava a
terra sozinho com o trator quando foi surpreendido por uma luz vermelha. A luz
se aproximou, aumentando progressivamente de tamanho. Tratava-se de um objeto
oval e brilhante, que ficou estático a uns 50 metros da cabeça do agricultor, pairando.
Antônio ficou paralisado de medo. Após uns 2 minutos, o objeto desceu e pousou
a uns 15 metros de distância do agricultor. Foi quando ele pôde distinguir
nitidamente os contornos da máquina: era parecida com um ovo alongado,
apresentando três picos metálicos, de ponta fina e base larga, disposto um ao
lado do outro. Em cima da nave algo girava a alta velocidade e emitia uma luz
vermelha fluorescente.
De repente, a parte debaixo do objeto se abriu e
deixou sair três suportes metálicos. Antonio concluiu tratar-se do trem de
pouso da nave. Percebendo que algo iminente iria acontecer com ele, resolveu
fugir no trator, mas após avançar alguns metros com o veículo, o motor parou e
os faróis se apagaram. Tentou ainda dar a partida, mas o motor não pegou mais.
Antônio pulou do trator e começou a correr, porém um ser que mal chegava a
altura dos seus ombros agarrou-o pelo braço. Desesperado, Antônio aplicou-lhe
um golpe que o fez perder o equilíbrio, largar o seu braço e cair para trás.
Novamente tentou correr, quando três outros seres instantaneamente o agarraram
pelos braços e pernas e o ergueram do solo. Embora dominado, Antônio ofereceu
resistência, mas os alienígenas conseguiram por fim fazê-lo subir por uma
escada flexível e bambeante para o interior da nave
No OVNI,
Antônio foi completamente despido, a despeito dos seus esforços contrários. Um
líquido oleoso, mas que não deixava a pele engordurada, foi passado no corpo
dele com uma espécie de esponja. Em outra sala, dois seres se aproximaram com
um tipo de cálice, do qual saíam dois tubos flexíveis. Eles colocaram a
extremidade de um dos tubos no “cálice”; a outra ponta possuía uma peça de
embocadura parecida com uma ventosa,
que eles enfiaram no queixo de Villas-Boas. O agricultor não sentiu dor, apenas
a sensação de que a pele estava sendo sugada. Seu sangue escorreu pelo tubo e
se depositou no cálice, que encheu até a metade. O tubo foi então retirado. O
outro tubo, que ainda não havia sido usado, foi colocado do outro lado do
queixo, de onde se coletou mais sangue, até completar o vasilhame. A pele de
Antônio ficou ardendo e coçando no lugar da sangria.
Deixado sozinho numa sala que exalava uma fumaça de cheiro
desagradável e sufocante, que lhe provocou vômitos, Antonio esperou por um
longo tempo até que, para seu espanto, surgiu uma mulher inteiramente nua. Seus
cabelos eram macios e louros, quase cor de platina - como que esbranquiçados -
e lhe caíam na nuca, com as pontas viradas para dentro. Usava o cabelo
repartido ao meio e tinha grandes olhos azuis, amendoados. Segundo Antônio,
a alienígena era baixa, mas belíssima. O que mais lhe
chamou a atenção foi o fato dela ter os pêlos das axilas e do púbis vermelhos.
Essa alienígena se aproximou de Antônio em silêncio, não
deixando dúvidas acerca de suas intenções. Ela abraçou Antônio e começou a
esfregar seu rosto e corpo contra o dele. A porta se fechou e Antônio ficou a
sós com a alienígena, com quem acabou tendo várias relações sexuais.
Por
fim, aparentando estar cansada, a alienígena passou a rejeitar Antônio. Antes
de sair da sala, ela virou-se para ele e apontou, primeiro, para sua barriga,
depois, com uma espécie de sorriso, para o próprio Antônio e, por último, para
o alto - como se quisesse dizer que ele iria ser pai de um ser que nasceria
entre as estrelas.
Logo em seguida um dos alienígenas voltou com a roupa de
Antônio, que se vestiu imediatamente. Segundo Antônio, os alienígenas usavam
macacões colantes, de um tecido bem grosso, cinzento, muito macio e, em alguns
pontos, colado com tiras pretas. Cobrindo a cabeça e o pescoço, usavam um
capacete da mesma cor, mas de material mais consistente e reforçado atrás, com
estreitas tiras de metal. Este capacete cobria a cabeça toda, deixando à mostra
somente os olhos, protegidos por um par de óculos redondos.
Antônio foi então levado para fora da nave.
Antes, tentou ainda pegar um objeto para provar a história, mas os aliens
perceberam e tomaram o objeto de volta. Por fim, a nave decolou verticalmente e
sumiu em poucos minutos. Antônio calculou ter ficado no interior do óvni de
1h15min às 5h30min da madrugada – portanto, mais de quatro horas. Poucas
são as provas da abdução de Antônio Villas-Boas. Na época, não foram feitas
fotografias das marcas que o trem de pouso da nave espacial haveria deixado.
Em 1978, a fazenda da família Vilas-Boas sofreu
uma inundação, destruindo toda e qualquer evidência disso.
As maiores evidências do Caso Villas-Boas são as marcas que
Antônio apresentou no corpo, que haveriam sido causadas pelos experimentos dos
extraterrestres com ele, e os sintomas que passou a sofrer, semelhantes ao de
alguém que houvesse sido exposto a uma radiação moderada. Mas quando Antônio
morreu, em 17 de janeiro de 1991, aos 56 anos, o
atestado de óbito emitido pelo Cartório de Registro Civil de Uberaba (Minas Gerais),
apontou como causa mortis “hemorragia subaracnóidea, aneurisma
da artéria basilar e hipertensão arterial.
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